Os términos marcam o ingresso no caminho do novo e portanto, desconhecido, cheio de medos, dúvidas e poucas respostas para tantas perguntas. Difícil para nós humanos que gostamos de “ ter a certeza” para não errar, para dar o passo certo, para “respirar” aliviado.
Acreditamos nessa possibilidade de “certezas” porque nos é confortável. Nos traz uma tranquilizadora sensação de controle como se isso fosse possível: controlar o incontrolável.
Recomeçar é continuar caminhando com a sensação muitas vezes de não saber onde está o ponto de chegada, ou ainda, se há onde chegar...sempre há! Se remexe no passado ainda que se queira andar para frente. Tenta-se preencher um vazio que parece não preencher naquele momento , despede-se de algo que ainda está presente.
Um dia de cada vez, um respiro por vez e algumas lacunas muito aos poucos começam a ser preenchidas. O que parece ser um movimento continuo, as vezes bagunça, retrocede e torna a avançar. No tempo de cada um, nem sempre no tempo que gostaríamos, mas no tempo que nosso “Eu”, nossa alma consegue e permite.
Porque em se tratando de alma estamos falando de um tempo que não é o mesmo da razão, é aquele que as vezes briga com o nosso desejo racional de que tudo se resolva rápido. Mas tenhamos a clareza de saber que sim, quem escolhe olhar com amorosidade para dentro de si sentirá que aquilo que recomeça vem com brilho, vem com luz, vem com paz.
Digo que crises, “revoluções internas” são “presentes” valiosos, pois nos jogam no caminho do crescimento, de frente com o nosso melhor e o nosso pior. É isso que temos dentro, o que gostamos e o que não gostamos.
É esse encontro que nos possibilita descobrir a nossa potência, a nossa capacidade de um fazer melhor no aqui e no agora. Seguimos então corajosamente a caminho de um viver mais feliz!
Sandra Albuquerque – Psicóloga - CRP07980
Consultora Emocional da Incontri
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